O Novo Mundo

 

Os fundadores da independência americana incluiram várias pessoas altamente instruídas que incentivaram o estudo da matemática e da ciência no final do século XVIII. Benjamin Franklin (1706-1790) inventou o fogão Franklin, os óculos bifocais, o odómetro e o pararaios. Também realizou experiências com eletricidade, como a que ficou famosa sobre a condução de um relâmpago na qual ele fez voar um papagaio de papel numa tempestade. Embora nunca tenha reivindicado ser um matemático, ele era fascinado por quadrados mágicos e construiu um quadrado notável de 16 × 16 em que a soma dos números em qualquer linha, coluna ou 4 × 4 sub-quadrado tem o mesmo valor.

Thomas Jefferson (1743-1826), o terceiro presidente dos Estados Unidos, exaltou as virtudes da ciência e escreveu sobre a importância do cálculo (extração de raízes, resolução de equações de segundo grau e uso de logaritmos). Interessado ​​em arquitetura clássica ele projetou a sua casa, Monticello, e a rotunda central da Universidade da Virgínia. Enquanto embaixador em Paris, ele ficou entusiasmado com o sistema métrico ser proposto em França e fortemente defendeu a decimalização do sistema monetário americano, mas só em 1866 é que o Congresso dos Estados Unidos aprovou uma lei legalizando o uso de medidas métricas. Benjamin Banneker (1731-1826) foi um matemático autodidata e astrónomo. Aos 22 anos de idade projetou e construiu um relógio de impressionante precisão, embora ele nunca tivesse visto um antes. Mais tarde, construiu tabelas astronómicas precisas. Em 1791 compilou o primeiro de vários almanaques, como "a criação de um homem livre de raça Africana", e enviou-o para Jefferson com um apelo para acabar com a escravidão. Banneker foi nomeado por George Washington, ele próprio um perito conhecido, para ajudar com o levantamento topográfico e a configuração da nova capital.
[Reino Unido 1976; Micronésia 1993; EUA 1956, 1979, 1980]


Publicado/editado: 10/05/2015